PORQUE FALAR DA
HIPNOSE
Um número imensurável de pessoas vem descobrindo a hipnose de uma forma cada vez mais lúcida e inteligente. Isso porque, esse conhecimento tornou-se científico, sustentado pelas centenas de experimentos espalhados pelo mundo, os quais demonstram comprovações arrebatadoras. A hipnose passou por altos e baixos durante muitos séculos, ofuscada pelas brumas do charlatanismo, do misticismo, da mágica, do ilusionismo, que por vezes acabou por criar uma imagem deturpada desse modelo científico.
Nesse rumo, não há como impedir ou evitar a força de uma ideia, de um conhecimento, quando seu tempo de florescer chega, assim como não se pode impedir a primavera de mostrar sua beleza. Creio que a hipnose seja esse corpo teórico e prático a florescer, a gerar frutos. É tempo de julgar a hipnose pelo presente, pelas possibilidades futuras e, não mais pelo passado. Assim como o homem, a hipnose também evoluiu, e é por isso que consegue chegar a lugares na mente, que consegue resultados, que por vezes não conseguidos de outra forma.
A hipnose é uma ciência humana, pois, os fenômenos hipnóticos são humanos, estão mais presentes em nosso cotidiano do que imaginamos. O que se faz na hipnoterapia, é utilizar todo esse ferramental em favor do paciente. O mesmo conjunto de instrumentos que foi utilizado para “criar” um problema, é utilizado para arquitetar a solução. A hipnose alcança níveis inconscientes, morada de nossa vida psíquica, é onde tudo acontece, é onde a hipnose atua.
Devemos salientar e lembrar que a hipnose NÃO é um conjunto de possibilidades milagrosas, e sim, uma forma de enxergar o ser humano sob um prisma diferente, mais transparente talvez. Quando se consegue chegar ao núcleo gerador de um problema, se torna mais fácil reverter, ou possibilitar uma solução para novas elaborações psíquicas.
Na hipnoterapia cada individuo é único, não é o paciente que se adapta à técnica, mas sim a técnica que se adapta ao paciente.