SOBRE

QUEM SOU EU?

Leandro Motta, psicólogo, em 1999 iniciou sua formação em psicanálise, juntamente com a graduação em Direito, foi Professor Universitário por 8 anos, palestrante em temas relacionados com a hipnose, é professor de Psicanálise, Terapia Cognitivo-Comportamental  (T.C.C), Programação Neuro Linguística (PNL) e Hipnose Clínica de maneira eventual em uma Instituição de CURSOS LIVRES, possui vasta experiência em gestão e desenvolvimento de pessoas é graduado em Direito e também em Psicologia.

Durante uma década participou como voluntário em uma ONG que presta serviços públicos de ORIENTAÇÃO PARENTAL para famílias de baixa renda.

Na área da Psicologia Jurídica, quando requisitado pela autoridade jurisdicional, atua como Perito Judicial Psicológico ou quando contratado por advogados no interesse de seus assistidos atuando como Assistente Técnico Pericial em demandas judiciais, para elaboração de Laudos Psicológicos, específicos aos autos dos processos.

Confesso que gosto de estudar a mente humana e o seu comportamento, identificando os problemas relacionados a essas questões, bem como entender as diferentes abordagens da personalidade, do desenvolvimento humano ou da influência da cultura em nosso comportamento.

Ao longo dos anos estudando e praticando, me tornei especialista na aplicação da hipnose clínica e terapêutica na recuperação de pessoas com depressão.

Autor do Livro: ‘Hipnose no tratamento do Câncer’  lançamento no ano de 2021.

UMA BREVE HISTÓRIA DA MINHA JORNADA PROFISSIONAL

Quando eu era uma criança sempre me senti muito diferente, sempre tive uma mente inquieta e questionadora sobre as convenções sociais. Meus pais brigavam muito na frente dos filhos. Talvez isso me fizesse muito sensível, meio introvertido, muitas vezes me pegava sentindo como se não me encaixasse no mundo. Quando tinha 07 anos de idade meus pais se divorciaram a mim foi dado à opção de escolher com quem ficar/morar, imagine a responsabilidade para uma criança com esta idade decidir sobre sua vida (nada adequado, não é mesmo?). Bom, escolhi ir com meu Pai, pois sempre fui apegado a ele. Então se iniciou uma jornada um tanto que nômade, morei em outro Estado, depois fui para o interior do Estado de São Paulo, morando em diversas casas, mudando muito de escola. Mas acredito que essas variações de lugares me deixou uma paixão por viajar para conhecer lugares e pessoas diferentes. Com a chegada da adolescência, voltei a morar em São Paulo, com minha Mãe, e as dificuldades que eu tinha em relação aos estudos, enfrentei momentos difíceis, por absoluta falta de autoestima, de autoconfiança, admito que fui “rebelde sem causa”, típico da idade. Mas minha mente continuava questionadora e buscando saber mais sobre tudo e assim permanece até os dias de hoje.

Mas uma coisa ocorreu na década de 1990, quando o atual Presidente da República Federativa do Brasil, Fernando Collor de Melo, confiscou o dinheiro dos brasileiros e, um amigo próximo do meu Pai tirou a própria vida, fiquei sem entender e meu Pai não conseguiu com sua explicação me convencer sobre os motivos dessa pessoa e isso me deixou curioso sobre a mente humana, nossos comportamentos, e fui sempre buscando saber mais sobre tudo que envolve essas indagações humanas.

No último ano do ensino médio, quando cheguei ao momento de escolher uma profissão, tive muita dificuldade, pois sentia uma grande dúvida de qual profissão seguir, já que gostava de muitas opções: psicologia, filosofia, direito, educação física, contabilidade. Optei pela área do Direito, pois, tenho inúmeros familiares com essa formação e esse assunto sempre pauta nas reuniões familiares (uma certa influencia do ambiente, não é mesmo?). Essa escolha deixou meu Pai e Mãe orgulhosos. Mas após 15 anos nesta área, percebi que o Direito é incapaz de ajudar as pessoas, pois, é um sacerdócio para quem acredita nele, ou seja, o direito só almeja punir e não libertar. Em suma, uma sentença jamais alcança as emoções e sentimentos humanos para auxiliar seus conflitos.

É, se você me conhece e chegou até aqui, pôde perceber que a carreira na área jurídica não vingou. Logo no primeiro ano de faculdade identifiquei que não me encaixava. Ano que conheci a psicanálise e a hipnose. Definitivamente o Direito não era algo que eu gostaria de realizar todos os dias ao longo da minha vida, não me via sentado em um escritório, engravatado durante oito horas por dia, cinco dias por semana trabalhando com teses jurídicas levianas para mostrar a um Juiz.

Bom, quando meu Pai tinha 57 anos de idade sofreu um acidente de trânsito, ficou em coma por 02 anos e faleceu, isso mexeu comigo, muito mesmo, e busquei ajuda profissional para superar o luto e, como já estudava psicanálise e hipnose, esse conhecimento somado a terapia me ajudou mais rápido a compreender tudo que estava passando à época do ocorrido em minha perda familiar.

Mesmo antes de iniciar a graduação de Psicologia, comecei a dar aulas sobre hipnose terapêutica e psicanálise. Já na graduação de psicologia sempre procurei aproveitar o máximo possível da faculdade, fazia todos os cursos extracurriculares possíveis para ir aprendendo a respeito das mais variadas vertentes que minha formação possibilitaria de trabalhar. Confesso que obtive minhas melhores notas em provas da minha VIDA !!!. Essa é a diferença de estudar o que se gosta.

Hoje busco a continuidade dos meus estudos da compreensão da pluralidade humana e seus desafios no mundo contemporâneo e, com essa ferramenta incrível das redes sociais digitais, onde posso alcançar inúmeras pessoas e assim ajuda-las de diversas maneiras.

A pessoa que me tornei e a carreira que construí só foram possíveis graças a duas coisas, que para mim são as mais importantes para o sucesso e a felicidade de uma pessoa: a primeira é alguém que acredite em nós. Proteger a semente é metade da história, mas para que os frutos apareçam é preciso arregaçar as mangas e pagar o preço. Chega uma hora na vida que se a gente não arregaçar as mangas, enfiar as mãos na terra e escavar até encontrar água o milagre não acontece. Sempre trabalhei, estudei e me dediquei muito. Nada me veio fácil ou de mão beijada e talvez por isso cada paciente curado, cada livro escrito e cada palestra ministrada tenha tanto valor.

Sucesso a todos hoje, amanhã e sempre!