Transtorno do PÂNICO na infância

🔹 Uma crise de pânico é caracterizada por crises que duram entre 10 a 30 minutos, a pessoa sente um medo intenso injustificado, sintomas físicos como palpitações, dor no peito e sudorese.

 

🔹 Uma crise de pânico pode ou não ser desencadeada por um motivo específico, ocorre de forma aleatória. Durante a crise, a criança se sente muito ansiosa, angustiada e produz diversos sintomas físicos, como: aumento da frequência cardíaca, sensação de pressão no peito, falta de ar, sufocamento, tonturas, tremores, desmaios, dormência nas extremidades.

 

🔹 Além disso, a criança sente que pode morrer a qualquer momento ou que está perdendo o controle e enlouquecendo. São os mesmos sintomas de um adulto, mas é muito mais difícil lidar com isso na infância.

 

🔹 É muito comum que depois do primeiro ataque de pânico, a criança sinta medo de voltar a ter a crise. Ela pode associar a crise ao lugar que ela estava e evitar se expor a mesma situação. Por exemplo, se a criança teve uma crise de pânico no ônibus escolar, ela pode começar a sentir medo de ir de ônibus para a escola.

 

🔹 Quando a criança começa a evitar ir a lugares específicos, os pais devem ficar alerta, pois pode ser um primeiro sinal da síndrome. A criança pode ter também terrores noturnos, que são pesadelos que a fazem gritar, chorar e tremer, levando-a a desenvolver medo de dormir e necessidade da presença constante dos pais.

 

🔹 A síndrome do pânico na infância geralmente começa com ansiedade generalizada, ou até mesmo ansiedade de separação, que é quando a criança sente uma forte angústia ao ser separada dos pais ou cuidadores. Essa reação exagerada à separação tende a ser confundida com birra, o que causa enorme sofrimento na criança, que não sabe se expressar muito bem.