SÍNDROME DA CABANA

SÍNDROME DA CABANA – QUE OCORRE COM O ISOLAMENTO SOCIAL — ao observar os países europeus, que já vivenciam o processo de abertura, é possível perceber um fenômeno psicológico que assola uma parcela da população: o medo de sair de casa. VAMOS REFLETIR JUNTOS:

 

O sentimento de angústia e receio que pode tomar conta das pessoas mediante à ideia de sair às ruas e retomar o contato social é relacionado com o que chamamos de Síndrome da Cabana. Esse fenômeno teve seus primeiros relatos no ano de 1900, quando trabalhadores no norte dos EUA passavam longos períodos em isolamento por conta do inverno e, depois, tinham receio de retomar o contato com a civilização. O mesmo efeito é observado em outras situações de isolamento de longa duração: expedições no Alasca, períodos longos de hospitalização, encarceramento prolongado, etc.

 

É como se o nosso cérebro ficasse acostumado a uma nova rotina e aprendesse que estar em casa é a única possibilidade de segurança e proteção. Além disso, tivemos reforçadores positivos de comportamento durante a quarentena: mais tempo para a família, hobbies, estudo e tempo para nós mesmos. Para as pessoas que tem uma personalidade naturalmente introvertida, isso é ainda mais evidente.

 

Vamos deixar bem claro que isso é um fenômeno normal mediante tudo o que estamos vivendo. Apesar do ‘apelido’ isso não é uma síndrome como por exemplo a Agorafobia, trata-se de uma realidade psicológica temporária, afinal, ainda temos o vírus circulando e temos que nos cuidar.

 

O sintoma principal é a angústia de sair de casa, acompanhados de medo e ansiedade. Percebe-se ainda certa letargia, falta de motivação, sono excessivo e comportamentos de esquiva para fugir do problema, como compulsão alimentar ou adicções. Podemos notar também sintomas cognitivos como falha na memória e dificuldade de concentração.

 

pandemia ainda não foi controlada, não temos um medicamento comprovadamente eficaz de acordo com a medicina, tão pouco vacinas que possam imunizar a população. Temos que manter a cautela, contudo, sem nos privar do contato social e da liberdade de ir e vir que é tão importante para nós.

 

Neste momento, os pensamentos negativos são os maiores inimigos. Trabalhar a aceitação, o gerenciamento das emoções e aprender a flexibilizar é fundamental, pois a vida continua e temos que continuar fazendo projetos, sonhando, estabelecendo metas usando nossa capacidade de nos reinventar mediante esse novo normal. PROCURE AJUDA SE POR ALGUM MOTIVO SE IDENTIFICOU COM ESTE ARTIGO.