A Psicologia do Trânsito estuda participantes, contextos e lugares, construindo conhecimento que serve para aplicação prática e teórica. São usados recursos tais como entrevistas, aplicação de questionários, experimentos de campo e testes psicológicos para avaliar características e personalidade. Sumariando, este tipo de Psicologia estuda o comportamento dos pedestres – de todas as idades -, do motorista amador e profissional, do motoqueiro, do ciclista, dos passageiros e do motorista de coletivos, e num sentido mais largo ainda, de todos os participantes do tráfego aéreo, marítimo, fluvial e ferroviário.
O objetivo central do trabalho realizado pelo psicólogo do trânsito é colaborar com a qualidade de vida das pessoas, promovendo um transporte sustentável, seguro e democrático. Este comportamento, aparentemente simples, é na realidade bastante complexo. Ele pode incluir processo de atenção, de detecção, de diferenciação e de percepção, a tomada e o processamento de informações, a memória a curto e a longo prazo, a aprendizagem e o conhecimento de normas e de símbolos, a motivação, a tomada de decisões bem como uma série de automatismos percepto-motores, de manobras rápidas e uma capacidade de reagir prontamente ao feedback, a previsão de situações em curvas, em cruzamentos e em lombadas, e também, uma série de atitudes em relação aos outros usuários, aos inspetores, às normas de segurança, ao limite de velocidade, etc.
Muitos especialistas coincidem em que a psicologia do trânsito é uma área que está em ascensão, assumindo mais responsabilidades em base ao compromisso de favorecer uma relação harmônica entre sujeito e o meio ambiente.