Psico-Oncologia

A Psico-Oncologia constitui-se em uma área do conhecimento da psicologia as saúde, aplicada aos cuidados com o paciente com câncer (trata os aspectos emocionais), sua família e os profissionais envolvidos no seu tratamento.

O seu objetivo é buscar a melhor forma de intervenção para reduzir o sofrimento do paciente durante o processo de aceitação da doença e seu tratamento. Passou a ser pesquisada e praticada no Brasil na década de 1990, e em 1994 foi fundada a Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia.

O papel do psicólogo em durante o tratamento oncológico é oferecer suporte emocional para que o paciente possa expressar seu sofrimento, compreender as dificuldades do momento vivido, perceber as situações que lhe mobilizam emocionalmente e instrumentalizá-lo para lidar da melhor maneira possível com as alterações e limitações impostas pela doença e pelos tratamentos. O psicólogo contribui para estabilidade emocional e encorajamento do paciente para se adaptar a melhor forma de conviver com a nova realidade de vida.

Oportuno se torna mencionar que no decorrer da prática médica, foi-se percebendo que aspectos psicossociais estavam envolvidos na incidência, evolução e remissão do câncer. Sendo assim, muitos médicos psiquiatras e psicólogos foram chamados para atender pacientes em função do diagnóstico.

Logo, se iniciou um vasto estudo no impacto do câncer no funcionamento emocional do paciente, de sua família e dos profissionais envolvidos no seu tratamento, bem como os estudos acerca das nuances da psicossomática na compreensão do câncer, ou seja, o processo de simbolização inconsciente da doença ao psicossoma. PSICONEUROIMUNOLOGIA.

O psicólogo é o profissional que atende à necessidade de escuta ao paciente, sem julgamentos nem interpretações prévias, considerando a vulnerabilidade e fragilidade diante de um adoecer ainda permeado de fantasias que dificultam a compreensão do julgamento da realidade e as possibilidades de um bom enfrentamento.