O que é uma mãe suficientemente boa?

Se você é mãe e está lendo este artigo, deve se estar perguntando:

“Será que sou uma mãe narcisista?” Se esta dúvida bateu, reveja seu comportamento e pesquise mais sobre o assunto. Se você quer melhorar a educação dos seus filhos, ser uma boa mãe, segue uma dica abaixo.

Donald Winnicott, psicanalista discípulo de Freud, escreveu sobre o que ele considerava a mãe “suficientemente boa” segundo a psicanálise.

Em primeiro lugar, a mãe suficientemente boa deve atender as necessidades básicas do filho como alimentação e higiene, mas também deve dar amor e carinho.

Deve emprestar seu corpo promovendo uma sensação de integração para o bebê através do colo. Decodificar o choro do bebê, ou seja, distinguir se é o choro quer dizer fome, cólica, fraldas sujas ou carinho.

Mas, e aqui está a dica mais importante, uma mãe suficientemente boa, segundo Winnicott, não é só aquela mãe que atende a todas os desejos da criança, mas também aquela mãe que frustra o filho adequadamente, na medida certa.

Pois, a criança que não se frustra na infância não vai desenvolver uma maturação emocional. Mães super protetoras tendem a não deixar o filho se frustrar e isso também é prejudicial para a criança. Portanto, a mãe suficientemente boa é aquela que ama e dá limites na medida certa. Mães, busquem essa medida certa!