Provavelmente você está agindo sob a influência de sua família e nem está percebendo.
A família é o primeiro lugar em que somos inseridos quando chegamos ao mundo. Talvez ela devesse ser um conjunto de pessoas que proporcionam um espaço onde as crianças descobrem o mundo, no qual elas possam esperar por tolerância e apoio para descobrir o espaço ao redor.
Mas, na realidade, a família acaba sendo um grupo, com leis e acordos, verbais e não verbais, influenciando nos complexos e fantasias umas das outras.
É nela que temos nossas primeiras interações com outras pessoas. Nesse espaço descobrimos nossos sentimentos de amor e ódio, lidando com eles a partir dos exemplos que recebemos. Aprendemos a nos relacionar na prática. Temos nossa família como espelho, mesmo sem perceber, pois damos ao outro o que recebemos (da nossa família).
E ainda que você perceba e não concorde com a forma familiar de se relacionar, talvez você aja no extremo oposto. Buscando agir de forma contrária ao que aprendeu. E assim, pode estar deixando de agir de forma genuína ao que sente, somente para se diferenciar.
No processo terapêutico, paciente e terapeuta vão buscar juntos formas para identificar e lidar com essas questões. Reavaliando a forma com que o paciente vem se relacionando e buscando meios para que ele possa viver de forma verdadeira com seus sentimentos, mas causando menos atritos nas relações.
Você consegue perceber as influências da sua família na sua forma de se relacionar?