Método EDAO

Este método Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada
(EDAO), cuja escala permite com brevidade fazer um levantamento da população e organizar providências para seu atendimento conforme a classificação atribuída a cada indivíduo.

A EDAO é resultado de mais de 15 anos de trabalho no Setor de Saúde Mental da Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), consubstanciado nas abordagens da psicologia clínica, nas técnicas de psicoterapia breve e na EDAO – Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada.

Afinal, estamos falando de um processo terapêutico ao qual por meio de uma aliança terapêutica é que iremos alcançar esse objetivos.

O Método EDAO em conjunto com Psicoterapia Breve podemos estruturar algumas sessões com no mínimo em 12 sessões focadas em situações apresentadas pelo individuo.

Não se trata de começar do zero, mas de aproveitar a base de personalidade construída por você através do que você já aprendeu, do que já conquistou, do que já tem conhecimento.

Portanto, alguns COMPORTAMENTOS que você tem, podem não ser aqueles que você gostaria de ter. 

Nesse raciocínio, perguntasse: Será que pensa corretamente sobre si mesmo? Será que as CRENÇAS que você tem estão favorecendo o seu sucesso pessoal e profissional? Será que você possui crenças limitantes dentro da sua mente inconsciente e que não permitem que você chegue onde quer chegar? Quem é você? Qual a sua relação consigo mesmo(a), qual a sua IDENTIDADE? Qual a sua missão? Como ser… você sabe? Qual a sua relação com o sistema no qual está inserido? Qual sua relação ESPIRITUAL com tudo isso?

É preciso ter coragem para mudar conceitos, para se dar conta de que algumas opiniões que juntamos pelo caminho simplesmente não têm mais serventia, e devem ser abandonadas.

Oportuno se torna esclarecer de maneira breve o surgimento da EDAO, que foi o resultado de mais de 15 anos de trabalho no Setor de Saúde Mental da Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). A teoria da adaptação teve origem quando Ryad Simon implantou na década de 70 um serviço de prevenção secundária, ou seja, diagnóstico precoce e tratamento imediato e eficaz, dirigido aos estudantes de medicina da atual UNIFESP. Simon deparou-se com duas dificuldades: os critérios diagnósticos de que dispunha eram de pouca ajuda, porque estavam baseados em psicopatologia; e a maioria dos estudantes, jovens e saudáveis física e mentalmente não se enquadravam neles, além do que não permitiam o diagnóstico precoce.

O critério adaptativo é o princípio norteador da escala diagnóstica desenvolvida por Simon. Adaptação: É o conjunto de respostas de um organismo vivo, em vários momentos, a situações que o modificam, permitindo a manutenção de sua organização (por mínima que seja) compatível com a vida. Se a adaptação é condição para a sobrevivência, não-adaptado é sinônimo de morto. Não confundir adaptação com conformismo.

A adaptabilidade geral pode ser apreciada segundo quatro setores de funcionamento: a) Afetivo-relacional (A-R): refere-se a todas as relações afetivas intra e interpessoais; b) Produtividade (Pr): compreende as relações com o trabalho, ou qualquer atividade produtiva considerada como ocupação principal do sujeito no período avaliado; c) Sociocultural (S-C): aplica-se ao conjunto das relações com as instituições sociais e a cultura; d) Orgânico (Or): expressa as relações do sujeito com seu corpo.

A adaptação é avaliada segundo a adequação do conjunto de respostas que o sujeito apresenta para a satisfação de suas necessidades. Para ser adequada basta que a resposta: 1) Solucione o problema; 2) Que a solução traga satisfação; 3) Que a solução encontrada não provoque conflito intrapsíquico (coerência da solução com os valores internos), nem conflitos socioculturais.

Portanto, depois de feito o diagnóstico com a EDAO, seguimos com os conceitos de psicoterapia breve, A utilização da EDAO para instrumentar a terapia. A análise da entrevista diagnóstica faz ressaltar em quais setores da adaptação se localizam as situações-problema, se verificou que a aplicação da EDAO na elaboração do diagnóstico preventivo constituía-se num modo natural de desenvolver o raciocínio clínico que norteia o planejamento de uma terapia.

O processo se desenvolve em duas fases:

1) Diagnóstica: são realizada entrevista com uma anamnese com perguntas, para que se obtenham dados suficientes para conhecer a evolução da adaptação do sujeito desde sua infância; elaborar a avaliação da eficácia da adaptação atual; definir as situações-problema; planejar e determinar as sessões terapêuticas com hipnose centrada na demanda do sujeito.

2) Terapêutica: são realizadas de uma a no máximo doze sessões semanais.

O objetivo terapêutico  é ajudar o sujeito a detectar e elucidar os conflitos que deram origem e sustentação às soluções pouco ou pouquíssimo adequadas, as quais determinam a formação de situações-problema, ou então o surgimento de crise adaptativa. E propiciar a substituição das soluções inadequadas por outras mais adequadas para resolver as situações-problema; ou elaborar soluções que possam tornar o momento da crise em momento de crescimento em direção à maturidade emocional.

Para tanto, o terapeuta faz uso das interpretações teorizadas, conforme as respostas do questionário de anamnese, bem como às interpretações que são formuladas com base na história pregressa da adaptação do sujeito e na compreensão psicodinâmica de seus complexos inconscientes.

É uma técnica com características próprias que lhe conferem especificidade e originalidade. Essa técnica específica tem como consequência a possibilidade de atingir os objetivos terapêutico, através de estratégias flexíveis, em prazo mais curto que os das abordagens tradicionais. É um processo psicoterápico, indicado através de critérios definidos de seleção, que transcorre em um tempo delimitado, tem um foco definido e é passível de avaliação.

O método tem como objetivo a elaboração do conflito nuclear pode ser feita por meio das experiências emocionais corretivas (EEC).

TRIADE DO MÉTODO 

1) ATIVIDADE – 2) PLANEJAMENTO – 3) FOCO.

Este método então é feito com 12 sessões estruturadas, após feito anamnese com a EDAO,  como ferramenta terapêutica, ou seja, nas dozes sessões onde iremos manejar e provocar novas elaborações psíquicas no sujeito.