Como consolar a dor da morte?

Essa imensa tristeza decorrente da perda de uma pessoa pela morte, vítima de uma fatalidade, de forma dramática e de superação muito trabalhosa.

A falta que aquela pessoa fará na nossa rotina, sua voz, seus gestos, até mesmo seus modos irritadiços, de tudo advém saudade. Uma extrema sensação de dor, de vazio, ficamos à margem do nada, vagando em pensamentos, sem forças ao menos para gritar socorro

É preciso muita dignidade para aceitar que uma vida chegou ao fim, seja daqueles próximos mais próximos, seja dos que a morte estava anunciada por doenças, parentes, amigos. A morte de um filho, que talvez seja a que cause sofrimento mais intenso. Nenhuma luta é mais digna do que aquela que travamos para vencer a dor da perda de um ser amado. Persistir na vida cotidiana depois de passar por uma perda dificílima é uma virtude da dignidade. Abraçar essa dor e tratá-la com amor, respeito e serenidade é uma tarefa que exige paciência e ternura.

Aceitar que não temos controle pelas coisas que nos são fundamentais é a primeira demonstração de força de uma pessoa. Agir com dignidade é aceitar, elaborar e digerir toda adversidade, contrariedade e fatalidade que a vida nos exigir. Não há chance para revolta, especialmente quando o destino impõe a morte.