Em psicopatologia se observa tudo que diminua ou reduza o estado vígil e a consciência, ou seja, tudo que está impedindo a clareza dos pensamentos e que reduz a capacidade cognitiva do sujeito. Portanto, se observa os diversos graus de rebaixamento da consciência.
1º grau – obnubilação: uma turvação ou sonolência da consciência patológica, aqui se-trata do rebaixamento da consciência em grau leve e moderado, o raciocínio do sujeito é lento e sem clareza da compreensão, com certa dificuldade de concentração.
2º grau – torpor: é mais acentuado o rebaixamento da consciência, a respostas aos estímulos externos, quando solicitado energicamente, é mais curta do que nos estados de obnubilação, mas menos falha no estado de sopor. Uns comportamentos característicos do sujeito neste grau são traços de crítica e pudor, tentando cobrir partes íntimas do seu corpo.
3º grau – sopor: é mais marcante e profundo na turvação da consciência, sonolência intensa, estímulos externos de baixa atividade, sente muitas dores nas articulações em modo geral como sendo este um mecanismo de defesa a reagir em qualquer interação, sendo incapaz de qualquer interação espontânea.
4º grau – coma: é a perda total da consciência, o grau mais profundo, sem qualquer atividade consciente.
Existem fatores e condições médicas e/ou psicopatológicas que podem produzir a perda da consciência de maneira abrupta, sendo elas questões emocionais, neurofuncionais ou orgânicas de diversas naturezas, mas sendo estas transitórias que recebem várias denominações: a) LIPOTOMIA – perda parcial e rápida da consciência; b) SÍNCOPE – colapso súbito com perda repentina e completa da consciência, conhecida como “desmaio”.
Estas questões apresentadas são quantitativas (no sentido da diminuição), e existem algumas outras qualitativas: 1 – Estado crepuscular: estreitamento transitório do campo da consciência, diminuição da amplitude, com conservação das atividades motoras, 2 – Estado hipnótico: estado de consciência reduzida e estreitada com enorme concentração de atenção; 3 – Dissociação da consciência: Fragmentação do campo da consciência, perda da unidade do eu; 4 – Transe: estado que se assemelha à dissociação da consciência que ocorre em contextos religiosos, com presença de atos estereotipados e perda dos movimentos voluntários.