A Psicologia Hospitalar trabalha para viabilizar uma melhora no acompanhamento do paciente, ajudando-o a enfrentar de forma mais equilibrada o quadro de adoecimento.
A atuação da Psicologia Hospitalar acontece devido à importância da dimensão psicológica no processo de adoecimento e de vivência da internação hospitalar, que pode vir a ser prolongada e clinicamente complexa. Tais experiências costumam vir acompanhadas de impactos emocionais a pacientes e familiares. Assim, acabam tendo implicações na rotina hospitalar, na comunicação com as equipes de saúde e na recuperação propriamente dita.
O psicólogo trabalha para ajudar o paciente a passar pela experiência de adoecimento, que costuma ser angustiante e dolorosa. Neste sentido, não se limita apenas aos sintomas emocionais, mas engloba qualquer tipo de manifestação da doença, ou seja, causas psicológicas, físicas e psicossomáticas.
Este profissional também pode participar de várias iniciativas multidisciplinares, desde grupos terapêuticos e cuidados paliativos até programas de humanização e grupos de psicoprofilaxia. A atuação sempre prioriza o reconhecimento do paciente como uma pessoa, muito além do quadro de doença. Intervenções direcionadas à relação médico/paciente, paciente/família, e paciente/paciente e do paciente em relação ao processo do adoecer, hospitalização e repercussões emocionais que emergem neste processo.