Procrastinação e a psicologia

Conforme o dicionário, “procrastinar” significa “deixar para depois ou para outro dia, adiar, postergar”. Em uma linguagem mais coloquial, mais do senso comum, poderíamos substituir a palavra por aquele famoso termo “empurrar com a barriga”.

 

Há quem diga que a procrastinação é uma destruidora silenciosa de sonhos, pois, ao adiarmos indefinidamente nossos planos, corremos o risco de jamais conseguirmos colocá-los em prática. Perceber o tempo passando e nada sendo realizado pode ser um combustível para a depressão e ansiedade, além de estresse e insônia, causados pela prática constante de resolver as coisas na última hora.

 

A psicologia oferece algumas explicações para a procrastinação. A principal delas é que deixar para depois algo desagradável ou trabalhoso gera o prazer imediato de fazer coisas mais divertidas ou relaxantes, como sair com amigos, dormir, conversar ou assistir a um filme. Após o término dessas atividades, tendemos a sentir culpa pelo tempo que deveria ter sido gasto em algo construtivo para nós e vergonha por não termos sido capazes de cumprir nossas responsabilidades.

 

Outra explicação, mais recente e menos difundida, é a de que muitos que se julgam procrastinadores são pessoas perfeccionistas que retardam o início de projetos com receio de falhar, como uma proteção ao seu medo de não corresponder à sua expectativa e a dos outros. Até porque, para as pessoas que exigem sempre o melhor de si, qualquer tarefa costuma ser muito desgastante.

 

Para além dos eventuais danos educacionais e profissionais, o ato de procrastinar tem o efeito de gerar frustração naquele que não cumpriu a promessa que fez para si mesmo, além da sensação de que não está aproveitando bem o seu tempo e deixando passar os seus projetos.

 

 

CONSEQUÊNCIAS PSICOLÓGICAS:

 

1) Sentimento de culpa

2) Falta de ânimo

3) Depressão

4) Falta de energia extrema