Transtorno de Personalidade HISTRIÔNICA

O assunto transtorno da personalidade HISTRIÔNICA – TPH, prevalência semelhantes entre homens e mulheres. A causa exata do transtorno de personalidade histriônica não é conhecida, mas muitos profissionais de saúde mental acreditam que tanto fatores aprendidos e herdados desempenham um papel no seu desenvolvimento. Por exemplo, a tendência para o transtorno de personalidade histriônica ocorrer em famílias sugere que a suscetibilidade genética para a doença pode ser herdada.

 

 

No entanto, o filho de um pai com esse transtorno pode estar simplesmente repetindo o comportamento aprendido. Outros fatores ambientais que podem estar envolvidos incluem a falta de crítica ou punição a uma criança, o reforço positivo que é dado somente quando a criança completa certos comportamentos aprovados e atenção imprevisível dada a uma criança por seus pais, tudo levando a confusão sobre que tipo de comportamento ganha a aprovação dos pais.

 

 

Transtornos de personalidade também geralmente se desenvolvem em relação ao temperamento individual e estilos psicológicos e maneiras como as pessoas aprendem a lidar com o estresse, enquanto crescem. Em geral, as pessoas com transtorno de personalidade histriônica não acreditam que precisam de terapia. Eles também tendem a exagerar seus sentimentos e não gostam de rotina, o que torna seguir um plano de tratamento difícil.

 

 

No entanto, eles podem procurar ajuda se a depressão – possivelmente associada com uma perda ou um relacionamento fracassado – ou outro problema causado por suas ações lhes causa sofrimento.

 

Muitas pessoas com este transtorno são capazes de viver bem socialmentee no trabalho. Aqueles com casos graves, no entanto, podem enfrentar problemas significativos em suas vidas diárias.

 

NOTA: À primeira vista, o exagero emocional do histriônico parece algo feito de propósito. Como uma estratégia que ele usa para ser mais visto e reconhecido do que os outros. Mas isso não verdade. Ser o centro das atenções não é um capricho dele, mas uma necessidade vital como respirar. Quando fica em segundo plano, seu mundo desaba e ele sente que falta um chão para pisar. Por isso, não mede esforços para manter-se sempre em evidência. Nesse quadro, é comum que as habilidades sociais não sejam comprometidas. Pelo contrário, os sujeitos buscam aproveitar as boas relações para manipular os outros a fim de serem sempre o centro das atenções.

 

 

As principais características para diagnóstico são:

 

 

a) pessoa sente desconforto em situação em que não é o centro das atenções, há uma busca contínua de atenção e apreciação por parte dos outros; quer ser o centro das atenções.

b) a interação com as pessoas com frequência é caracterizada por comportamento sexualmente sedutor, inadequado e provocativo.

c) a pessoa apresenta mudanças rápidas das emoções e expressão superficial delas, sua afetividade tende, assim, a ser superficial, pueril e lábil.

d) usa de modo reiterado a aparência física para atrair atenção pra si.

e) tem estilo de falar, um discurso carente de detalhes e de exatidão, com um caráter impressionista, meio vago.

f) a pessoa usa da dramatização e autodramtização, teatralidade, expressão exagerada das emoções.

g) há sugestionabilidade aumentada, a pessoa é facilmente influenciada por outros ou pelas circunstâncias.

h) considera as relações pessoais mais íntimas do que na realidade são.

i) pode ser notado certa infantilidade, com tendência a apresentar reações infantis, regredidas, com pouca tolerância a frustração.