A síndrome é um conjugado de sinais ou sintomas que acontecem ao mesmo tempo, e que agregados entre si, motivam a existência de um problema ou dificuldade. Segundo o DSM-4, “um ataque de pânico é representado por um período distinto no qual há o início súbito de intensa apreensão, temor ou terror, frequentemente associados com sentimentos de catástrofes iminentes. Durante esses ataques, estão presentes sintomas tais como falta de ar, palpitações, dor ou desconforto torácico, sensação de sufocamento e medo de ‘ficar louco’ ou de perder o controle”. A repetição desses sintomas num determinado período de tempo, é dado o nome de Síndrome do Pânico.
Nesse rumo, as causas podem ser de origem orgânica, como uma disfunção dos neurotransmissores, ou agregadas à disfunções psíquicas, como um medo excessivo e irreal de situações que visivelmente não ofereceriam perigo algum. O início da síndrome pode aparecer em ocasiões distintas, como em uma danceteria, numa rua movimentada, em uma fila de espera ou mesmo em casa. Depois desses ataques que ocorrerem nesses ou em outros ambientes, estes passam a ser evitados, e se for necessário enfrentar, provavelmente existirá um medo muito intenso envolvido.
A terapia proporciona como um método auxiliar no tratamento da síndrome do pânico, na alcance em que mostra uma nova realidade que não a do pânico. Por meio de uma mudança na maneira de pensar e agir, é possível aprender a controlar melhor as diferentes situações.