O que faz a neuropsicologia?

Às vezes muitas pessoas me perguntam: “O que faz a neuropsicologia?” Provavelmente já ouviu falar sobre áreas de atuação do psicólogo e do neurologista, sem muita dificuldade de diferenciar esses dois profissionais. Ocorre que muitos não conhecem que existe um ramo da psicologia que une essas duas especialidades, formando um profissional capaz de auxiliar neurologistas, psicólogos e psiquiatras a fazerem diagnósticos mais precisos e propor tratamentos mais eficazes.

 

Sendo assim, para esclarecer para você que está lendo está página de internet, a neuropsicologia é uma especialidade em psicologia que associa o estudo detalhado do sistema nervoso à análise do comportamento humano e dos processos psicológicos, tais como: Atenção; Memória; Capacidade de julgamento; Raciocínio; Comportamento; Emoções.

 

Para isso, são feitas entrevistas com pacientes e familiares, aplicados testes e escalas e utilizados exames de imagem. No final, é elaborado um relatório do perfil neuropsicológico do paciente.

 

Portanto, a neuropsicologia, vem atuar no diagnóstico, acompanhamento e tratamento de distúrbios que afetam, através do prejuízo do funcionamento cerebral, a cognição, as emoções, a personalidade e o comportamento.

 

O bom desempenho de nossas funções cognitivas é fundamental para que tenhamos um bom desenvolvimento e aprendizagem, podendo realizar nossas atividades cotidianas, das mais simples às mais complexas. Para sabermos se qualquer dificuldade na realização de nossas atividades não são decorrentes de um comprometimento neurológico sobre essas funções cognitivas, precisamos da avaliação do neuropsicólogo. Afinal, não há exame laboratorial ou de imagem que avalie as funções cognitivas.

 

Após o diagnóstico, o neuropsicólogo irá oferecer um plano de tratamento ao sujeito. Nesse rumo, o próprio neuropsicólogo poderá atuar diretamente ou pode encaminhar o paciente para profissionais indicados, dependendo do caso e de suas especificidades.

 

Sumariando, a função do tratamento é proporcionar estratégias para que o sujeito possa compensar aquilo que está deficitário em seu quadro por aquilo que ainda está preservado. Oportuno se torna dizer que não cabe ao neuropsicólogo receitar remédios, pois isso é função do médico.